segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Eterno Retorno do Mesmo

Hoje comecei a reler "A Insustentável Leveza do Ser" do Milan Kundera.

Por que? Não sei. Acho que quero entender direito essa história de leveza e peso. Mas acho que vou ler o livro mil vezes, achar que entendi, voltar a ler e descobrir que não entendi ainda (frustrante, eu sei).

Não, na verdade não foi por isso... Tenho que confessar... O Problema é com o Nietzsche e o seu "eterno retorno do mesmo". Hoje é um dia desses em que você se lembra exatamente tudo o que fez no ano passado nesse mesmo dia. Não no estilo do "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado" . Num sentido mais profundo do que esse. Hoje eu encerro um ciclo. Não me peça para explicar... A história e longa e talvez dê um livro um dia...

O que é importante agora é que faz exatamente um ano que esse ciclo começou. Mas faz muito menos tempo que essas questões filosóficas entraram no meu dia-a-dia (por causa de uma aula na faculdade pra ser mais específica). Logo, tenho muito ainda que aprender... Me perdoem se falar besteira...

Mas meu perrengue com o Nietzsche justo hoje tem um motivo. Uma dúvida cruel: se tudo o que já aconteceu vai se repetir incontáveis vezes, quanto tempo demora para que tudo se repita novamente? E se eu não quiser que se repita? Posso evitar? Ou isso é uma Lei assim como a gravidade?

Meu professor me ensinou que essa história de eterno retorno do mesmo é lorota do Nietzsche (que deve estar se remexendo no túmulo a esta altura) só pra fazer a gente sair do Niilismo e mudar alguma coisa nesse mundo. Acho que deu certo pra mim. E ponto. Ciclo fechado é ciclo que não volta mais. Ou não.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

aff...
Eu ainda quero ler sobre Nietzsche (apesar da dificuldade de escrever o nome dele.)Mas,pelo q vc explicou, eu prefiro acreditar na teoria do seu professor.Porque há certos ciclos que eu prefiro que não se repitam.