Viçosa! Yoooooooooooooooo!

Quando está pra acontecer uma coisa mega legal, a gente passa dias e dias na expectativa, fazendo um monte de planos, sonhando, torcendo pra que tudo dê certo, imaginando como será...

Aí a coisa mega legal chega e tudo passa tão rápido que mal dá tempo de curtir. E depois quando acaba, gente fica assim, meio grogue, meio boba, só pensando no que aconteceu e revendo os mínimos detalhes.

Aos poucos tudo vai se dissipando e se tornando uma lembrança boa, dessas que dão uma saudadezinha gostosa e que de vez em quando rendem um sorriso de canto de boca quando voltam em forma de slide (sim, eu tenho slides de memória).

Mas por que eu estou falando isso? Porque foi assim que eu me senti com Viçosa!

Do dia em que eu decidi que iria até chegar lá se passaram 14 dias de convencimento intenso dos pais e planos mirabolantes - que não deram certo – e que eu prometi não contar aqui porque não importam.

O que importa realmente é que essa viagem surgiu de acontecimentos improváveis. Quem, no início do ano, diria que eu viajaria para Natal? Quem imaginaria que lá surgiriam amizades completamente aleatórias? Tão aleatórias quanto só um albergue lotado de congressistas numa cidade turística pode ser.

E assim, aleatoriamente, eu conheci o povo querido de Viçosa. E no último fim de semana parti pra lá acompanhada do Saulo, meu companheiro de viagens predileto (essa pode ser incluída na lista das coisas que no início do ano ninguém diria. Mas a vida tem dessas coisas, não é mesmo?). E seis horas de ônibus depois lá estávamos nós! Inacreditável!

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A cidade é incrivelmente pequena e a UFV incrivelmente linda! A Débora e a Tati são mil vezes mais legais do que eu podia me lembrar e eu me sinto imensamente feliz de ter conhecido as duas!

=D

A festa? Ah a Carraspana... Fiquei bêbada... Não me reprime! Eu já me reprimi o suficiente, ok?

Me autodesculpei da seguinte forma: era impossível não perder a noção numa casa gigante. Tão gigante que se pode dizer que rolaram duas festas. Do lado de fora um palco com uma banda! Sim, um palco! E do lado de dentro um DJ tocando funk! Tudo bem, não eram os funks novos (nem tocou Gaiola das Popozudas =/) e o povo dançava de passinho... (hahahahahaha). Mas era funk, minha gente!

Consegui te convencer? Modéstia à parte, acho uma boa desculpa...

Tenho mais umas mil lembranças tipo:

As músicas do documentário das meninas: de Avril à “ela balança mas não pára...”

As comidas saborosas da Tati. Sério, um bife elevado ao máximo do seu potencial!

O remédio salvador da Carol. Um tal do qual eu nunca mais vou lembrar o nome, mas que me livrou de uma ressaca histórica.

O sotaque mineiro. O mais fofo do universo de longe!

O friiiiiiiiiiiiiiiio! E não adianta dizer que não porque eu quase congelei.

Me espremer (e ser espremida) embaixo de uma cobertura minúscula e não sentir que estava chovendo horrores!

Obrigar o Saulo a tirar fotos de site! Hilário! hahahahhahahaha

E aquela sensação maravilhosa de sair da rotina (suspiro!).

Ah que saudade!

Mas, como eu decidi que agora eu sou uma pessoa que viaja... Fato que ano que vem tem mais! Mesmo que a frase que eu tenha ouvido quando cheguei em casa tenha sido: Não vai pensando que é assim, colocar uma mochila nas costas e sair pelo mundo não. Isso não é vida pra ninguém! Quem disse? Minha mãe. Mas quem disse que eu sou obediente???

Acho que esse texto não fez jus à viagem. Mas também acho que não sai nada melhor porque eu tô com sono e daqui a pouco notícia esfria...

Fotos: